Fotografia de Fernanda Branchelli








Objetuais

VÍCTOR CARVALHO GROSMAN
PRÍSCILA SILVA DE ABREU
VÍVIAN CLARISSA MACHADO MORAES
MÔNICA BENEDETTI DOS SANTOS
CARMEM ÍSIS S.KRAUSPENHAR
CAROLINA HERRMANN COELHO DE SOUZA
REBECA CALHEIROS DE NOVAIS PLECH
ANELISE DOS SANTOS GUTTERRES
ALEXANDRE GUAZINA LOPES
GIOVANA ELLWANGER
PAULA COSTALUNGA LIMA
DENISE VON DER HEYDE LAMBERTS
LUÍS FERNANDO VICENTE SILVA
ROSIMARI GGONÇALVES FANTINELLI
SUZANA LOPES FONTOURA
GRAZIELA SEGANFREDO
JANAÍNA HARTZ ALVEZ
JOÃO DALLA ROSA JÚNIOR
CLÁUDIO BITTENCOURT DA SILVA
MARIA ISABEL ASO RUBIO CALDANA
ALINE HENRIQSON TEIXEIRA
ELIZETE SILVA ARMANDO
VALESCA TORRES ACKERMANN
NAURA SARTORI
FERNANDA FILIPPIN
ANA LOPES FONTOURA
MARCO AURÉLIO TESSLER
Referências do Olhar ( 27/05/2003 à 21/06/2003 )
Lizângela Torres: Artista Plástica Graduada pelo Instituto de Artes – UFRGS
Bacharel em Pintura e Fotografia
Neste mês presenciaremos na mostra de Arnaldo Sartori parte de seu sonho - através de imagens místicas - são nove desenhos os eleitos; o artista possui amplo acervo que trata das convenções do sonho.
A questão do sonho (do místico) me parece indissociável destas obras, o ar de mistério presente tanto nas figuras – os castelos, nuvens, luas - como no grafite do lápis me transpõe a outro universo, o universo único da imaginação.
A questão do sonho sempre existiu na arte tanto no surrealismo como anteriormente no romantismo, e parte significativa desta influência encontramos nesta mostra pois vislumbramos paisagens possuidoras de um mistério particular constituídas de cenas medievais ou futuristas - tipo em mundos existentes no filme Guerra nas Estrelas.
O artista (autodidata) cria estes universos tendo fidelidade absoluta a sua imaginação. E nesta exposição nos convida a adentrar em seu universo particular, a sonhar um pouco de seu sonho, a sonharmos, literalmente, acordados. Fazendo com que o nosso olhar se feche um pouco às atribulações do
Texto & Curadoria de: Fernanda Aiub Branchelli
“Visibilidade” exposição da artista no DMAE / 2000.
Artista Plástica graduada em Desenho e Fotografia pelo Instituto de Artes – UFRGS
VISIBILIDADE II
Manchas e linhas constituem os guaches sobre papel; fragmentos restam como obra em si, signos. Arte abstrata...
Partiu, Jussara Moreira, no início da sua pesquisa plástica, dos símbolos e grafismos dos índios. Hoje, desta influência, resta-nos uma linguagem própria da artista, um código, lembrando-nos dos abstracionistas calígrafos, particularmente, da obra de Georges Mathieu, onde há uma linguagem composta por grafismos não definidos (como uma escrita em início, rabiscos...) intercalando-se a manchas, em sobre-tons e transparências.
A escolha do guache (pigmento a base de água que permite transparência) e o sobrepor de tinta translúcida junto a grafismos e linhas, revelam nuances de uma influência da arte oriental, com aquela leveza que lhe é particular e insubstituível. Estamos diante de pinturas delicadas, onde cada uma possui seu particular valor.
A natureza transposta para o papel em luz e linhas justifica a poesia dos
A poesia está ao nosso olhar, sua leitura requer contemplação.
Texto & Curadoria de: Fernanda Aiub Branchelli